sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Abraços. Quem são vocês? Quem são vocês, para me dizer o que eu devo fazer? Imagino que vocês não são dignos de despertar um certo entusiasmo em mim. A não ser, que o coração fale mais alto. Aquele abraço que desperta o mais simples sentido de querer proteger algo que não pode, de querer guardar a pessoa numa caixinha linda, para que ela nunca venha a ter qualquer que seja o sentimento ruim, que nunca venha a sofrer, que nunca venha a chorar. Aquele simples gesto que te faz ver muitas coisas com outros olhos, do abandonar, do querer, do ''querer se deixar levar''.
Querer se deixar levar... Uma pequena frase, quatro palavras. Que estas combinam com ''coração'' e ''sentimental''. Coração. Aquele órgão que tu percebes que não está ali apenas para bater e te manter vivo. Aquele órgão que te mostra caminhos, escolhas e vivências. Porque não, vivências? Sim, ele te ensina a sofrer, a amar, a odiar, ou seja, ele te ensina a VIVER. A perceber que a vida é feita de erros e acertos, que a vida é um eterno aprendizado. Agora, sentimental... Quem nunca foi sentimental na vida? Quem nunca colocou a mão na cabeça e disse: 'Por que estou fazendo isso? Ele(a) não merece!'


Agora, eu pergunto: Então, quem são vocês? Por que nos rodeiam tanto, com TANTAS questões e análises? Abraços, que se comparados com sutileza, vistos como estas questões acima, percebe-se que ele é, de certa forma, o gesto mais filosófico, pois há mil e uma maneiras de interpretar um abraço. Aquele abraço de 'amigo-irmão', de alguém que se ama, de alguém que é importante de um modo diferente, é importante por ser alguém diferente. Ter alguém, que tu podes abraçar, dizer que quer proteger a vida inteira, é simplesmente mágico. E eu ainda procuro manter isso.